É, Brasil, não deu nem pra passar de ano. O carro do modelo Citroën C3 Aircross, feito aqui no país, não conseguiu nem mesmo uma estrela nos testes de segurança da Latin NCAP.
A empresa faz uma série de testes para avaliar o impacto no veículo. Os testes incluíram: impacto frontal, lateral, chicotada cervical (whiplash), proteção para pedestres e ESC. Confira a pontuação do modelo:
- Passageiro adulto: 33%;
- Passageiro criança: 11%;
- Usuários vulneráveis das estradas: 50%;
- Sistemas de assistência de segurança: 35%.
Como o carro se saiu nos testes da Latin NCAP?
O teste de impacto frontal ofereceu uma proteção fraca para o peito do passageiro de frente. O de impacto lateral apresentou uma “intrusão relevante”, aumentando risco de lesões dos ocupantes. O de chicotada cervical ofereceu proteção deficiente. A proteção para crianças não pontuou “porque a sinalização das ancoragens Isofix não cumpre com os requisitos do Latin NCAP”.
“O teste de impacto lateral de poste não foi realizado e obteve zero pontos devido à falta de proteção lateral para a cabeça nas filas dianteira e traseira, que nem sequer é oferecida como opcional”, explica o site da Latin NCAP.
A empresa testou os Sistemas de Retenção Infantil (SRI) do veículo, mas a maioria deles falhou. Por exemplo, não é possível desativar o airbag do passageiro da frente depois que você coloca um SRI voltado para trás. O lembrete do cinto de segurança também não atendeu aos requisitos da Latin NCAP.
“Enquanto outros concorrentes oferecem mais segurança e melhor desempenho, a Citroën continua a proporcionar uma segurança deficiente como padrão em seus carros”, declarou Alejandro Furas, Secretário Geral do Latin NCAP, segundo o Olhar Digital.
“O Latin NCAP insta a Stellantis, a PSA e a Citroën a mudar seu enfoque, a melhorar o equipamento básico de segurança dos carros e a oferecer voluntariamente os carros ao Latin NCAP para mostrar aos consumidores seu desempenho”, completou Furas.
Fonte: Olhar Digital e Latin NCAP.
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