Ao adquirir um carro novo, diversos fatores são considerados pelos consumidores, como preço, consumo de combustível e conforto. No entanto, a segurança deve ser a prioridade.
Os testes de colisão são essenciais para avaliar a proteção oferecida por um veículo em caso de acidente. Na América Latina, a principal organização responsável por esses testes é a Latin NCAP, que realiza avaliações rigorosas de impacto frontal, lateral e traseiro.
Como são realizados os testes de colisão?
A Latin NCAP realiza uma série de testes para avaliar a segurança dos veículos. Esses testes incluem batidas frontais, laterais e laterais em poste, além de impactos traseiros e no pescoço dos ocupantes.
As avaliações também consideram a proteção oferecida a pedestres em caso de atropelamento. O resultado final é expresso em estrelas, variando de zero a cinco, sendo cinco a classificação máxima de segurança.
Além dos testes de colisão, a Latin NCAP também avalia dispositivos de segurança ativa, como controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência e detecção de pontos cegos.
O que um carro precisa ter para ser considerado seguro?
Para obter a classificação máxima de cinco estrelas, um veículo deve atender a diversos critérios de segurança.
De acordo com a Latin NCAP, é necessário que o carro possua cintos de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos, além de airbags frontais, laterais ao corpo e laterais de cabeça.
Outros sistemas de segurança, como controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade e frenagem autônoma de emergência, são fundamentais para garantir a segurança dos ocupantes e dos usuários das vias.
Quem financia os testes de colisão na América Latina?
Os testes realizados pela Latin NCAP são financiados principalmente por organizações como a Fundação Towards Zero Foundation, a Fundação FIA, a Global NCAP e a Filantropias Bloomberg.
Em algumas ocasiões, as montadoras cedem os veículos para testes e cobrem as despesas associadas. No entanto, essa prática ainda não é comum na América Latina, ao contrário do que ocorre na Europa, onde as fabricantes frequentemente colaboram com os testes.
A Latin NCAP espera que, no futuro, mais fabricantes na América Latina adotem essa prática, contribuindo para a melhoria contínua da segurança veicular na região.