O Papa Francisco, líder da Igreja Católica, é frequentemente alvo de curiosidade em relação ao seu salário.
Ao contrário do que muitos possam imaginar, o pontífice não recebe uma remuneração direta. O Vaticano cobre suas necessidades diárias, como alimentação e moradia, eliminando a necessidade de um salário convencional, refletindo os votos de pobreza que fez como membro da ordem dos jesuítas.
Como o Vaticano sustenta o Papa Francisco?
A economia do Vaticano é diversificada, permitindo que a Igreja Católica mantenha suas operações e apoie o Papa Francisco.
Entre as principais fontes de renda estão o turismo e as doações de fiéis. Os museus e templos do Vaticano atraem milhões de visitantes anualmente, gerando receitas significativas.
Além disso, o Óbolo de São Pedro, uma coleta global de doações, contribui para o sistema econômico do Vaticano. Os investimentos e tesouros históricos também desempenham papéis fundamentais na estabilidade financeira do centro do catolicismo, garantindo que as necessidades do Papa e da Igreja sejam atendidas.
A Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA) relatou um balanço de R$ 280 milhões em 2023, derivado de várias fontes. O Banco do Vaticano, por sua vez, administra ativos avaliados em US$ 6 bilhões (R$ 34 bilhões*).
Esses recursos são utilizados para manter as operações do Vaticano, apoiar iniciativas sociais e garantir que o Papa Francisco e outros membros da Igreja tenham suas necessidades básicas atendidas.
O papel do Papa Francisco na economia do Vaticano
O Papa Francisco desempenha um papel central na administração dos recursos do Vaticano, promovendo a transparência e a responsabilidade financeira.
Ele tem acesso a fundos de caridade do Vaticano, que utiliza para apoiar instituições sociais e projetos humanitários ao redor do mundo.
Em entrevistas, o Papa enfatiza que solicita recursos apenas quando necessário, demonstrando sua confiança na providência da Igreja.
Saúde do Papa Francisco
Após uma internação prolongada de 37 dias no Hospital Gemelli, em Roma, devido a complicações respiratórias, o pontífice foi liberado para retornar ao Vaticano.
Durante sua saída, ele agradeceu aos fiéis que o apoiaram durante o período de recuperação. Sua voz, ainda fraca, resultado do uso prolongado de oxigênio de alto fluxo, uma terapia utilizada para tratar a pneumonia que afetou seus pulmões, foi um dos sinais visíveis de sua condição de saúde.
O médico responsável pelo tratamento, Sergio Alfieri, destacou que o Papa está em recuperação e poderá retomar suas atividades gradualmente. No entanto, cuidados adicionais são necessários para garantir uma recuperação completa, especialmente em relação à sua capacidade vocal.