Aranha mais venenosa do mundo é brasileira

Desculpe aos leitores com medo de aranha, mas é verdade. A aranha armadeira (do gênero Phoneutria), comum em terras brasileiras, é considerada a mais venenosa do mundo pelo Guinness Book of World Records. Até mesmo uma quantidade pequena dessa aranha é capaz de matar um camundongo.

Um dos diferenciais dessa espécie é que, ao contrário da maioria das aranhas, ela é agressiva. “Quando provocadas, costumam adotar posição defensiva característica, apoiando-se sobre as quatro pernas traseiras e elevando a parte anterior do corpo, ao mesmo tempo em que esticam as pernas dianteiras – ‘armando-se’. Devido a esse comportamento, são conhecidas popularmente por ‘aranhas-armadeiras'”, explica o Guia de Animais Peçonhentos do Ministério da Saúde.

O habitat natural dessa espécie são regiões florestadas, mas elas também aparecem em áreas de Cerrado e Pampa. Vivem principalmente dentro da vegetação – e entre as folhas da bananeira -, mas é comum que entrem em residências para se abrigarem em busca de presas ou no período reprodutivo, podendo se esconder em sapatos, roupas e atrás de cortinas. Elas são comuns em praticamente todo o país, como mostra essa ilustração do Guia:

aranha armadeira distribuição
Imagem: Guia de Animais Peçonhentos do Ministério da Saúde

Quais os sintomas da picada da aranha armadeira?

A picada é imediatamente dolorida. Em poucas horas, a pessoa já começa a ter sintomas como arrepios, mudança de pressão, suor, naúsea, hipotermia, visão embaçada e até convulsões. “Em homens, ela também causa um sintoma inusitado: o priapismo, uma ereção duradoura e dolorosa”, explica matéria da Superinteressante

“Em adultos, o veneno pode causar dor intensa e desconforto no local da picada, mas é mais perigoso e até letal em crianças, principalmente menores de 10 anos, que não receberem o atendimento adequado. Nelas, há maior risco de envenenamento sistêmico, com efeitos no corpo todo. Felizmente, existe um soro anti-aracnídeo que pode ajudar”, explicou a médica Camila Carbone, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATóx) da Unicamp, em matéria do g1.

Fonte: Guia de Animais Peçonhentos do Ministério da Saúde, Superinteressante e g1.

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