Existem cerca de cinco mil espécies de aranha nativas do Brasil. A maioria delas é inofensiva para seres humanos, alimentando-se de insetos e ajudando a manter o equilíbrio ecológico. Mas você não clicou nesse texto para falarmos das aranhas tranquilas. Confira as três espécies de aranhas mais venenosas que mais causam acidentes no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
1. Aranha-armadeira (a da imagem de capa)
Elas habitam principalmente regiões florestadas, mas também podem ser encontradas em áreas de cerrado ou no pampa. Durante o período reprodutivo ou em busca de presas, elas podem entrar em residências e procurarem locais abrigados. É aí que costumam acontecer os acidentes.
A picada produz dor imediata e em poucas horas a vítima já começa a sentir sintomas como suor, arrepios, mudança de pressão, náusea, hipotermia e convulsões. Segundo a Superinteressante, ela também pode causar um sintoma inusitado: priapismo, uma ereção duradoura e dolorosa.
2. Aranha-marrom
Bem comuns em todo o país, elas constroem teias “em fendas de barrancos, entre folhas de palmeiras caídas, debaixo de pedras e troncos caídos, fendas entre raízes de árvores e o solo e frestas em paredões rochosos”, explica o Ministério da Saúde. Com o ambiente natural sendo modificado por seres humanos, elas muitas vezes ocupam residências. Elas podem entrar em roupas, esconderem-se em frestas ou atrás de móveis, entre outros locais.
“Sua picada é indolor, mas evolui em poucas horas para necrose do tecido e, sem tratamento, pode causar insuficiência renal e morte”, explica a Superinteressante. Menor do que a sua colega armadeira, a aranha-marrom é a que mais causa acidentes no país.
3. Viúva-negra
Costumam construir seus teias próximas ao solo, com formatos irregulares. Podem aproveitar cascas de coco, pneus velhos e até mesmo a parede das casas como apoio. Os acidentes envolvendo a espécie são menos comuns, já que ela é pequena e tem dificuldade de se locomover fora da sua teia.
O veneno da viúva-negra tem ação neurotóxica e pode causar fortes dores musculares, suor, tremores, alterações cardiorrespiratórias e náuses.
Fonte: Guia de Animais Peçonhentos do Ministério da Saúde e Superinteressante.
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