Ciência pode conseguir resolver o mistério do voo MH370 da Malaysia Airlines
Um dos maiores mistérios da história da aviação é a queda do voo MH370, da Malaysia Airlines, a uma década atrás. Mas pode ser que este mistério esteja quase chegando ao fim…
Refrescando a sua memória, o voo MH370, um Boeing 777, saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, no dia 8 de março de 2014. Depois de menos de duas horas no ar, o avião desapareceu completamente dos radares. O veículo nunca foi encontrado. Também não foi encontrado nenhum sinal dos 239 passageiros que estavam à bordo.
Autoridades da China, Malásia e Austrália gastaram cerca de US$ 130 milhões nas buscas pelo avião antes de cancelarem as buscas em 2017.
“As teorias sobre o desaparecimento do avião são abundantes, desde um sequestro até uma perda de oxigênio na cabine e um piloto desonesto – mas nenhuma evidência de qualquer falha técnica, pedido de socorro ou pedido de resgate surgiu nos anos desde que o MH370 desapareceu”, explica matéria da BBC Science Focus.
Novas técnicas de busca podem resolver mistério do voo da Malaysia Airlines
Um dos principais motivos para a dificuldade do avião ser localizado é que ninguém sabe com precisão onde ele teria tido a pane. Investigações oficiais mostraram que o voo se desviou da sua rota planejada, indo para a direção sudoeste, sobrevoando o Oceano Índico.
“Enquanto estão no ar, os aviões transmitem sinais automáticos, conhecidos como ‘apertos de mão’, para satélites, e o BTO é uma medida de quanto tempo esses sinais levam para viajar entre o avião e o satélite”, explica BBC. “Diferentes valores de BTO podem então ser mapeados como uma série de arcos na superfície da Terra, com cada arco representando uma faixa de valores de BTO e, portanto, distâncias possíveis.”
O último “aperto de mão” enviado pelo MH370 veio do sétimo arco, uma área por volta da costa oeste da Austrália. Ainda assim, é uma região muito grande para as buscas – cerca de metade da área do Reino Unido.
Estreitar a janela de pesquisa aumentaria as chances de encontrar os destroços. Kadri acredita que microfones subaquáticos, chamados hidrofones, podem ajudar a fornecer pistas sobre onde as equipes de busca devem concentrar seus esforços.
Para estreitar ainda mais a janela de pesquisa, o Dr. Usama Kadri, matemático na Universidade de Cardiff, acredita que microfones subaquáticos, chamado hidrofones, podem fornecer pistas para encontrar os destroços do Boeing 777.
“Os hidrofones são instrumentos que captam ondas sonoras e mudanças de pressão no oceano. Impactos violentos no oceano, como acidentes de avião, produzem assinaturas acústicas distintas. Os hidrofones já detectaram sinais de acidentes de aeronaves, bem como terremotos a mais de 5.000 km (3.100 milhas) de distância”, afirma a BBC.
Fonte: BBC Science Focus.
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