Ciência revela se é possível morrer de medo

É muito comum exclamarmos no dia a dia que quase “morremos de medo” ou que aquele filme quase “matou a gente de susto”. Mas sabia que essa expressão nem sempre é um exagero? Acredite se quiser, de certa forma, pode sim ser possível morrer de susto/medo.

Obviamente, são necessárias condições extremas para o medo desencadear uma cascata de reações no organismo. Em casos raros, essas reações podem terminar em morte.

Para entender isso, antes de tudo, é preciso entender quais as reações do seu corpo ao medo. O seu sistema nervoso simpático entra em ação para iniciar a resposta de fuga ou luta. O cérebro envia um sinal para liberar hormônios como adrenalina e cortisol, que aumentam a frequência cardíaca, elevam a pressão arterial e direcionam mais sangue para os músculos.

Em casos extremos, essas reações podem ser prejudiciais para o organismo. Muita adrenalina pode causa arritmias cardíacas, por exemplo. Isso é ainda mais perigoso para pessoas com condições pré-existentes, como doenças cardíacas.

Existem casos de pessoas que morreram de medo?

Apesar de raros, existem sim casos de pessoas que “morreram de medo”. “Um dos casos mais emblemáticos foi registrado em campos de prisioneiros durante a Segunda Guerra Mundial, onde indivíduos submetidos a extrema pressão psicológica e medo constante apresentaram colapsos fatais”, conta o Olhar Digital.

Também existem estudos que mencionam casos de pessoas que morreram após episódios de medo intenso, como um assalto. A descarga súbita de adrenalina costuma ser o fator desencadeante da morte. Mais uma vez: a maioria dos casos de mortes associadas ao medo ocorre em pessoas que já sofriam com condições pré-existentes, como doenças cardíacas e hipertensão. A idade e a saúde geral também são fatores de risco. Pessoas mais velhas, com sistemas cardiovasculares mais sobrecarregados, costumam não responder bem a situações extremas.

Fonte: Olhar Digital.

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