Já olhou para o seu cachorro e pensou: “O que passa na cabeça dele?”. Por enquanto, ainda não temos como ler a mente dos nossos pets, mas a ciência já tem algumas pistas físicas e comportamentais para você descobrir se seu animalzinho realmente te “ama”.
Meu cachorro me “ama”?
Colocamos as aspas porque muitos pesquisadores de comportamento não humano têm reservas em usar “amor” ou outros termos antropomórficos para descrever comportamentos animais. Mas essa reserva tem diminuído nos últimos anos.
Uma das principais formas de definir o grau de “afeição” do seu cachorro a você é observar como ele se comporta na sua ausência. Alguns sintomas da ansiedade da separação são estresse, falta ou exagero de apetite, urinar em lugares incomuns ou destruir objetos da casa. Ao seu reunir com seu tutor, o cachorro provavelmente se acalma rapidamente.
“Uma linha de pesquisa analisa a sensibilidade dos cães aos nossos estados emocionais, como chegar perto quando estamos chorando ou chateados”, explica a BBC Science Focus. “Esse comportamento também parece uma expressão de amor, embora permaneça incerto se eles estão tentando nos consolar ou apenas preocupados com os hormônios e sons incomuns que estamos fazendo.”
Fisiologicamente, outro sinal de afeição do seu pet pode ser visto observando os batimentos cardíacos dele quando você se aproxima. Um estudo monitorou um cachorro e seu tutor, separados brevemente e então reunidos. Ao se reunirem, os batimentos cardíacos dos dois caíram – e até essas quedas pareciam estar alinhadas.
Outro sinal fisiológico é a liberação do hormônio “oxitocina”, popularmente conhecido como o “hormônio do amor”. “A imagem de ressonância magnética funcional do cérebro de alguns cães mostra atividade em um centro de recompensa – o caudado ventral – tanto ao olhar para algo que eles amavam (cachorros-quentes) quanto ao ouvir a voz elogiosa de sua pessoa”, explica a BBC.
Fonte: BBC Science Focus.
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