Crocodilo mais velho do mundo faz aniversário; você não vai acreditar quantos anos ele tem

Na última segunda-feira (16), Henry, o crocodilo mais velho do mundo, levou o seu recorde um pouco mais longe, completando seus 124 anos de idade (a data é simbólica, já que o animal nasceu na natureza e não se sabe exatamente quando ele nasceu).

“Ele é claramente velho”, afirmou o biólogo Steven Austad à Live Science. “Se ele tem 100 ou 130 anos, não sabemos realmente. Uma idade de 124 anos não é inconcebível para um crocodilo.”

Henry é um crocodilo do Nilo, tem cinco metros de comprimento e pesa cerca de 700kg. Nascido no Delta do Okavango, em Botsuana, ele foi capturado em 1903, por um caçador de elefantes chamado Sir Henry Neumann. Aliás, foi assim que ele ganhou o seu nome. Segundo matéria do O Globo, acredita-se que ele tenha sido capturado após devorar crianças de uma tribo local.

Em 1985, ele foi levado para o Centro de Conservação CrocWorld, em Scottburgh, na África do Sul, onde vive desde então. Durante esses 40 anos na instalação, Henry teve seis parceiras e mais de dez mil filhotes.

Crocodilos vivem muito

Apesar de impressionantes, os 124 anos de idade de Henry não são tão extraordinários para um crocodilo. No geral, os répteis são conhecidos por viverem muito. Segundo o biólogo Steven Austad, que estuda o envelhecimento animal, o fato deles serem animais de sangue frio permite que eles conservem energia a partir de fontes externas de calor, gastando menos o metabolismo.

“Um crocodilo do mesmo tamanho de uma pessoa precisaria comer apenas cerca de 4% do que um mamífero como nós”, explicou o biólogo.

Outras teorias tentam explicar a longevidade de Henry. Uma delas é que “proteínas encontradas no sangue de crocodilos do Nilo podem ter propriedades antibacterianas e ajudá-los a combater infecções e doenças”, explica O Globo. “Da mesma forma, alguns pesquisadores afirmam que seus microbiomas intestinais podem contribuir para seu robusto sistema imunológico.”

O grande desafio de estudar a longevidade dos crocodilos é que, na maioria das vezes, eles vivem mais do que os cientistas que os estudam.

Fonte: O Globo.

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