Doença X: doença misteriosa afeta crianças

A Organização Mundial da Saúde (OMS) utiliza o termo “Doença X” para se referir a uma doença ainda desconhecida, mas que tem o potencial de se espalhar rapidamente e até de provocar uma pandemia.

O mais recente caso de uma “Doença X” a ganhar as manchetes está acontecendo na República Democrática do Congo. Desde outubro, o país da África Central registrou 406 casos de uma doença desconhecida, que resultou em 31 óbitos. A doença atinge pessoas desnutridas, principalmente crianças com menos de cinco anos de idade.

A doença causa sintomas como febre, tosse, dor de cabeça e no corpo e nariz escorrendo. Os casos foram registrados em uma área rural remota, que teve seu acesso ainda mais dificultado por causa do período de chuvas.

“A área experimentou deterioração da insegurança alimentar nos últimos meses, tem baixa cobertura vacinal e acesso muito limitado a diagnósticos e gerenciamento de casos de qualidade. Há falta de suprimentos e meios de transporte e escassez de pessoal de saúde na área. As medidas de controle da malária são muito limitadas”, explica publicação da OMS.

O que a OMS vai fazer diante dessa doença misteriosa?

Em comunicado para imprensa, a diretora regional da organização na África, Matshidiso Moeti, afirmou que a prioridade da OMS é fornecer apoio efetivo para as famílias e comunidades afetadas. “Todos os esforços estão em andamento para identificar a causa da doença, entender seus modos de transmissão e garantir uma resposta apropriada o mais rápido possível”, declarou a diretora.

Uma equipe de especialistas da OMS se juntou à Equipe Nacional de Resposta Rápida na região afetada, e uma equipe local passou a apoiar as autoridades de saúde para reforçar a vigilância da doença e identificar os casos. “Medicamentos essenciais, kits de diagnóstico e coleta de amostras estão sendo entregues pelos especialistas enviados à República Democrática do Congo para analisar e determinar rapidamente a causa da doença”, afirma matéria da CNN Brasil.

Fonte: Tua Saúde, CNN Brasil, OMS e Agência Brasil.

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