É verdade que a Tupperware faliu? Entenda

Considerada uma referência quando falamos de qualidade de itens para cozinha, a Tupperware surpreendeu muitas pessoas ao anunciar falência em setembro deste ano. Mas isso ainda não é o fim para a marca…

Como a Tupperware entrou em colapso?

Com 78 anos de idade, a empresa se tornou referência, com seus produtos sendo vendidos em pelo menos 70 países. Durante a pandemia, quando as pessoas passaram a cozinhar mais em casa, a empresa teve um breve aumento nas vendas, mas depois a demanda voltou a cair.

O repórter de negócios da BBC, Peter Hoskins, explicou que fatores como o custo maior das matérias-primas, o aumento dos salários e os custos de transporte vinham afetando as margens de lucro da empresa norte-americana.

“As mudanças no comportamento dos consumidores fizeram com que seus produtos saíssem de moda. Os consumidores começaram a se afastar dos plásticos e a encontrar formas mais ecológicas de armazenar alimentos”. explicou Susannah Streeter, diretora de mercados da consultoria Hargreaves Lansdown, à BBC.

Para Neil Saunders, diretor-gerente de varejo da consultoria GlobalData, outro problema foi que a Tupperware “não acompanhou os tempos em termos de seus produtos e distribuição”.

Calma, a Tupperware não acabou

Calma, entusiastas dos potes Tupperware. A empresa ainda não terminou. A Tupperware conseguiu fechar um acordo com credores, evitou a liquidação e garantiu a sobrevivência da marca (pelo menos por enquanto). Cerca de um mês depois de anunciar falência, a companhia revelou que tinha entrada em consenso com seus principais credores, transferindo a sua propriedade intelectual e alguns ativos operacionais.

“Em resumo, a gestão decidiu ‘dissolver’ a empresa atual para fundar uma nova companhia que dará sequência às operações”, explica matéria da Forbes. “Segundo a empresa, a transação marca um novo capítulo para a icônica marca, ‘após anos enfrentando dificuldades com um balanço sobrecarregado de dívidas e um modelo operacional defasado.'”

Fonte: g1, BBC e Forbes.

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