Percebeu que nunca ouviu falar de ninguém que tenha tido câncer no coração e agora está se perguntando se é possível? Sem fazer muita hora: a resposta é sim. Como o portal Drauzio Varella explica, é sim possível ter câncer no coração, mas é extremamente raro. A grande maioria dos tumores encontrados nessa região acabam sendo benignos.
A incidência de câncer no coração é menor que 0,1%. Além disso, na maioria das vezes em que se encontram tumores no órgão, é por causa de metástase, quando o tumor se origina em uma região e se espalha para outras do corpo. Nesses casos, normalmente o tumor se originou nas mamas ou no pulmão.
75% dos tumores encontrados no coração são benignos. O mais frequente se chama Mixoma. A oncologista Malu Viter, do grupo Oncoclínicas, explica que, mesmo com esses tumores sendo benignos, ainda é necessário retirá-los através de cirurgia, “devido ao risco de formação de trombos que podem ir para o cérebro ou pulmão e também porque o tumor pode obstruir o fluxo de sangue e atrapalhar o funcionamento das válvulas cardíacas”, explicou a especialista.
Entre os tumores malignos, os principais tipos encontrados são os carcomas, mesoteliomas e linfomas.
Como é o tratamento de câncer no coração?
Obviamente, a situação varia de caso para caso, mas a quimioterapia e a radioterapia nem sempre são indicadas. A quimioterapia pode danificar o músculo cardíaco e a radioterapia pode prejudicar o pericárdio, membrana que envolve o órgão, deixando ela mais grossa e dura.
“Pelo alto risco de recidiva (risco do câncer voltar), um tumor maligno nem sempre tem um prognóstico positivo e a ressecção cirúrgica pode ser indicada dependendo do caso e do tipo de tumor”, explica o portal Drauzio Varella.
Fonte: Drauzio Varella – UOL.
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