Fim do iFood? Brasileiros não conseguem pedir delivery neste fim de mês

Nesta segunda-feira (31) e terça-feira (1º de abril), entregadores de aplicativos como iFood, Uber Flash e 99 Entrega realizarão uma greve nacional. 

A paralisação busca pressionar as plataformas digitais por melhores condições de trabalho, refletindo uma insatisfação crescente entre os trabalhadores do setor.

O presidente do Sindimoto-SP, Gil Almeida, destacou que a categoria está sem reajuste salarial há mais de quatro anos. Ele afirmou que as empresas têm adotado práticas que comprometem cada vez mais os trabalhadores, levando a um ponto de colapso. 

A escolha do Dia da Mentira (1º de abril) para a greve é simbólica, segundo Almeida, para expor o que ele considera serem falsas promessas das empresas. (via: Poder 360)

Quais são as principais reivindicações dos entregadores?

Os entregadores estão exigindo mudanças nas condições de trabalho. Entre as principais reivindicações estão o reajuste da taxa mínima de entrega de R$ 6,50 para R$ 10, e o aumento das despesas por milhas rodadas de R$ 1,50 para R$ 2,50. 

Além disso, eles pedem a limitação das rotas de bicicleta a um máximo de 3 km por pedido e o pagamento integral por entrega, sem cortes arbitrários em casos de múltiplos pedidos no mesmo trajeto.

Como as empresas de aplicativos estão respondendo à greve?

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, que representa empresas como iFood, Uber e 99, afirmou que respeita o direito de manifestação dos trabalhadores. 

As empresas associadas mantêm canais de diálogo contínuo com os entregadores e apoiam a regulamentação do trabalho por meio das plataformas digitais, visando garantir a proteção social dos trabalhadores e a segurança jurídica das atividades.

A adesão ao movimento pode variar, já que alguns trabalhadores optaram por não participar ativamente, mas assinaram um abaixo-assinado em apoio à causa.

Qual é o impacto esperado da greve dos entregadores?

A greve dos entregadores de aplicativos pode ter um impacto significativo nas operações das plataformas digitais em todo o Brasil. 

Com a paralisação, é esperado que haja atrasos e possíveis interrupções nos serviços de entrega, afetando tanto consumidores quanto comerciantes que dependem dessas plataformas para suas operações diárias.

O movimento também destaca a crescente demanda por melhores condições de trabalho e a necessidade de um diálogo mais efetivo entre as empresas e os trabalhadores. 

1 comentário
  1. André dovidaitis mantovani Diz

    Eu mesmo faço as entregas e só paga pouco 6,50 só manda longe aí e foda.

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