Aranha-marrom mata? Saiba onde eles podem ser encontradas

Embora sejam pequenas em tamanho, as aranhas-marrons pertencentes ao gênero Loxosceles, são facilmente identificáveis por seu corpo marrom.

Essas aranhas não são naturalmente agressivas e tendem a ser mais ativas durante a noite. Quando se sentem ameaçadas, como ao serem pressionadas contra a pele, podem picar, liberando seu veneno perigoso.

Quais são as características da aranha-marrom?

As aranhas-marrons são encontradas em diversas partes do mundo, sendo bastante comuns nas áreas urbanas. No Brasil, existem cerca de 18 espécies diferentes. 

Elas são geralmente menores, medindo de 1 a 3 centímetros, e possuem um corpo de coloração marrom que pode variar de tons mais claros aos mais escuros. Uma característica distintiva dessas aranhas é seus seis olhos, organizados em três pares. 

Ao contrário de outras aranhas cujas teias têm padrões definidos, as teias das aranhas-marrons são irregulares, assemelhando-se a fios de algodão. Seu habitat preferido inclui áreas secas e escuras, como fendas em paredes e a parte de trás de móveis, tornando-as residentes comuns no ambiente urbano.

A picada da aranha-marrom é realmente perigosa?

Sim, a picada da aranha-marrom pode ser muito perigosa, embora frequentemente não cause dor intensa imediatamente, o que pode retardar a busca por ajuda médica. O loxoscelismo, envenenamento resultante da picada, pode apresentar-se de formas diferentes no corpo humano.

O loxoscelismo cutâneo é a manifestação mais comum e menos grave, resultando em sintomas como inchaço, coceira e vermelhidão seguida por necrose no local da picada. Já o loxoscelismo cutâneo-visceral é mais grave, podendo desencadear problemas sistêmicos como anemia, insuficiência renal, e até mesmo ser fatal.

Como é tratado o envenenamento por aranha-marrom?

O tratamento após a picada da aranha-marrom foca principalmente em proporcionar suporte ao paciente. É essencial limpar o local da picada, usar compressas frias e administrar analgésicos para aliviar a dor.

Para casos mais graves, pode ser necessário o uso de soro antiloxoscélico, que ajuda a neutralizar o veneno. Além disso, em casos de infecções secundárias, o tratamento com antibióticos é recomendado, e a transfusão sanguínea pode ser necessária se houver anemia grave.

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