O Brasil é um dos maiores produtores e consumidores de café e essa relação faz com que existam várias marcas no mercado. Diante dessa popularidade, existe uma fiscalização crucial sobre os produtos comercializados para que estejam dentro dos parâmetros necessários. Na última terça-feira (26/11), o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), divulgou quais lotes foram barrados e considerados impróprios para consumo.
Após essa análise, o Ministério determinou a apreensão desses produtos que foram considerados inadequados. Entre eles, estão as marcas: Conquista, Cooperbac, Fino Sabor Superior, Rio Preto, Pedrosa, Caseiro Mineiro e Café Pioneiro.
Motivos que essas marcas de café foram proibidas
Durante a inspeção, foram detectados vários materiais como cascas, galhos, detritos, grãos, sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras e torrões, com níveis acima do limite permitido. Quem determinou os níveis foi a Portaria 570/2022, responsável pela regulamentação da qualidade do café torrado e estabelece os limites.
Desde 2014, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), permite que 60 fragmentos de inseto para cada 25 gramas de café torrado e moído sejam detectados nos cafés, passando disso, são impedidos de serem comercializados.
A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) e outras associações do setor também trabalham para promover a qualidade e a segurança do café brasileiro, desenvolvendo programas de certificação e realizando ações de controle de qualidade.
A garantia da qualidade do café brasileiro é resultado de um trabalho conjunto de diversos órgãos e atores da cadeia produtiva. A Anvisa, em conjunto com outros órgãos, desempenha um papel fundamental nesse processo, realizando diversas ações de monitoramento e fiscalização para garantir a segurança e a qualidade do produto que chega à mesa do consumidor.