Sabemos que o uso de medicamentos em excesso pode ser prejudicial para a nossa saúde e essa regra vale até para remédios que fazem parte do nosso cotidiano, como no caso do paracetamol. Especialistas alertam que, o paracetamol quando utilizado de forma correta, é um medicamento seguro e eficaz para aliviar a dor e a febre. No entanto, o uso inadequado ou em excesso pode trazer sérios riscos à saúde.
Inclusive, um dos sintomas negativos do excesso dele no organismo é causar danos no fígado e doenças cardíacas. Para consumir de forma segura, o Conselho Federal de Farmácia alerta que o paracetamol é um “fármaco recomendado para o alívio da dor de cabeça, febre e dores no corpo geralmente associados à gripe”. Assim como outros medicamentos, se persistir os sintomas é necessário procurar um médico, ao invés de continuar o tratamento por conta própria.
Quais os riscos do paracetamol?
Uma pesquisa publicada pela Arthritis Care and Research mostrou resultados alarmantes sobre o uso contínuo do medicamento e os danos que causa em nós, podendo aumentar os riscos de sangramentos gastrointestinais, insuficiência cardíaca e doença renal crônica, especialmente em pessoas com mais de 65 anos.
Além disso, a pesquisa também alertou sobre os riscos do remédio para pessoas com menos de 50 kg, predispostas a doenças no fígado ou nos rins, ou que consomem mais de 14 unidades de álcool (cerca de seis taças médias de vinho) por semana.
Porque o fígado é o órgão mais atingido?
O fígado é o principal órgão responsável por metabolizar o paracetamol. Quando usado em doses elevadas ou por longos períodos, o medicamento pode causar danos ao fígado, levando a hepatite medicamentosa e, em casos graves, à insuficiência hepática. Mas, não é só ele que pode sofrer as consequências.
Em alguns casos, o uso excessivo de paracetamol pode causar danos aos rins, levando à insuficiência renal. Embora raros, outros efeitos colaterais podem ocorrer, como reações alérgicas, problemas de sangue e danos a outros órgãos.