Desde de crianças, estamos acostumados com o Natal ter cores específicas e o vermelho e verde predominam nas decorações por todos os lugares. Mas, já se perguntou de onde vêm essas combinações? Para entender essa questão, saiba que existem alguns fatores que influenciaram diretamente para essa escolha e o porque elas continuam sendo cultuadas em diversos lugares do mundo.
Originalmente, a religião é um dos fatores que alavancaram o espírito do que é Natal e por isso o vermelho tem sua origem ao ser associado ao sangue de Cristo, simbolizando o sacrifício e o amor divino. Enquanto o verde representa a vida eterna e a esperança, evocando a natureza e o renascimento.
Da religião ao marketing que fizerem o Natal ser vermelho e verde
Existem registros folclóricos sobre a origem dessas cores. Os antigos celtas celebravam o solstício de inverno decorando suas casas com azevinho, que tinha folhas verdes e frutos vermelhos. Acreditavam que a planta trazia boa sorte e proteção, assim como em outras culturas, que associavam o vermelho e o verde a ciclos de vida e morte, luz e escuridão, e a chegada de novas estações.
Mas, no século XX, o marketing se tornou peça fundamental para a indústria comercial e aproveitam que o Natal poderia ser rentável. Para isso, intensificaram o uso dessas cores em propagandas e decorações natalinas, consolidando a associação entre o vermelho e o verde nas decorações natalinas.
A Coca-Cola foi uma das principais marcas ao impulsionar a ideia do Papel Noel vestido de vermelho e branco (inspirado nas cores da marca). Essa representação reforçou o uso do vermelho como cor natalina. O verde continuou como complemento, em parte devido à presença das árvores de Natal.
Essas cores têm significados profundos e tradições que vão além do aspecto decorativo, conectando o Natal às suas raízes históricas e espirituais.