Refrigerantes na Reforma Tributária: vão ter imposto?

Depois de grandes debates, a reforma tributária avançou significativamente em 2024 e foi aprovada no dia 12 de dezembro pelo Senado. A lei deve voltar para a Câmara após passar por algumas mudanças, porém deve seguir o caminho da aprovação presidencial sem muitas alterações. Após longas discussões e negociações, o Congresso Nacional aprovou a legislação que visa simplificar e modernizar o sistema tributário brasileiro.

Apesar de alguns produtos terem seus impostos diminuídos ou até mesmo zerados, também foi implantado no texto o chamado “imposto do pecado”, que será para definir produtos que são considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, com a intenção de desestimular seu consumo. 

Como o refrigerante está inserido na reforma tributária?

Presente no texto de produtos prejudiciais à saúde, as bebidas açucaradas haviam sido excluídas desta categoria durante a tramitação no Senado, mas agora voltam a ser alvo da taxação proposta na reforma. Como o texto voltou para a Câmara, cabe aos deputados aceitarem ou rejeitarem, as alterações realizadas pelo Senado. Em seguida, o texto será encaminhado para sanção presidencial.

Com a cobrança do Imposto Seletivo, os custos de produção dos refrigerantes aumentarão, o que, consequentemente, levará a um aumento no preço final para o consumidor. O aumento de preço tem como objetivo desestimular o consumo de bebidas açucaradas, que são associadas a problemas de saúde como obesidade e diabetes.

A medida se alinha a políticas globais que buscam promover hábitos alimentares mais saudáveis e reduzir o consumo de produtos considerados prejudiciais à saúde.

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