Saiba qual é o esporte olímpico com mais mortes registradas
As Olimpíadas exigem performances de altíssima qualidade dos seus atletas, obviamente com enormes impactos sobre o corpo e a saúde deles. Porém, em mais de 100 anos de história dos Jogos, aconteceram relativamente poucas mortes durante o evento. E, considerando os dados, o esporte olímpico mais “mortal” empata entre as maratonas e o ciclismo.
Ocorreram duas mortes em competição durante os Jogos, cada uma em uma dessas modalidades.
O primeiro caso foi o maratonista português Francisco Lázaro, que faleceu durante a edição de Estocolmo, em 1912. Entre os km 29 e 30, ele caiu e não voltou a se levantar, falecendo no hospital na madrugada do dia seguinte. Ele morreu devido a desidratação e insolação durante a corrida.
O segundo foi do ciclista dinamarquês Knud Enemark Jensen, que faleceu durante a prova de ciclismo 100 km contrarrelógio por equipes. O time contava com quatro ciclistas, mas um deles abandonou a prova no início. Jensen continuou a prova, mesmo sentindo tontura. Ele acabou caindo, bateu a cabeça na calçada e não resistiu. A causa oficial da morte foi insolação, mas o treinador da equipe admitiu ter administrados substâncias que podem ser consideradas doping.
Qual o esporte olímpico mais perigoso?
A cada edição das Olimpíadas, o Comitê Olímpico Internacional (COI) publica um artigo detalhando os casos de acidentes e adoecimentos durante o evento. O último relatório publicado, dos Jogos de Tóquio, em 2021, revelou que o esporte mais “perigoso” – pelo menos segundo o número de lesões dos atletas – foi o boxe e o ciclismo BMX racing (27% dos atletas se lesionaram).
Completando o Top 5, temos:
- BMX freestyle (22%);
- Skate (21%);
- Karatê (19%).
“Os autores notam que a correlação entre os novos esportes e o maior número de lesões pode ter diversas razões, desde condições climáticas, design do equipamento utilizado e treinamento para prevenir lesões. Os dados da Olimpíada podem ser usados para identificar esses problemas e reduzir os riscos nesses esportes”, explica matéria da Superinteressante.
Fonte: UOL e Superinteressante.
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