Com o aumento da popularidade da culinária japonesa, também aumentaram os casos dos “parasitas do sushi”. Um estudo da Universidade de Washington publicado em 2020 revelou que os casos desses parasitas cresceram 283 vezes entre 1978 e 2015. Mas, afinal de contas, o que é um parasita do sushi?
De nome científico Anisakis simplex, esse parasita é um verme de até dois cm de comprimento, que costuma contaminar humanos que ingerem peixes crus ou mal cozidos – lembrando que o sushi é literalmente peixe cru. Peixes e lulas se infectam basicamente da mesma forma que os seres humanos: consumindo alimentos que foram infectados, na maioria das vezes crustáceos.
Esse verme penetra o intestino humano, causando sintomas como náusea, vômito e diarreia. Em casos mais graves, ele pode desencadear reações alérgicas perigosas, mas, na maioria dos casos, ele morre após alguns dias no organismo e os sintomas acabam.
Chefs de cozinha bem treinados são capacitados para encontrarem esses vermes nos peixes, selecionando bem os alimentos antes que eles cheguem ao prato dos clientes. Ou seja: se você for sair para comer em um restaurante japonês, escolha um local confiável, com cozinheiros bem capacitados.
Também vale inspecionar bem o seu alimento. Os vermes costumam ser visíveis a olho nu, parecendo pequenos fios brancos, quase transparentes.
Parasitas do sushi aumentaram mais de 200 vezes
O já mencionado estudo da Universidade de Washington descobriu um aumento nos casos desses vermes sendo encontrados em frutos do mar. “Este estudo aproveita o poder de muitos estudos juntos para mostrar uma imagem global de mudança em um período de quase quatro décadas. É interessante porque mostra como os riscos para seres humanos e mamíferos marinhos estão mudando ao longo do tempo”, declarou a autora do estudo, Chelsea Wood.
Fonte: Revista Galileu e Olhar Digital.
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