Vulcões adormecidos também precisam ser acompanhados, pois podem surpreender os cientistas e a população. Localizado na Cordilheira das Cascatas, nos Estados Unidos, o Monte Adams, conhecido por algumas tribos nativas estadunidenses como Pahto ou Klickitat, é um estratovulcão que não entra em atividade há 3.800 e 7.600 anos atrás, quando a humanidade ainda estava na Idade da Pedra, de acordo com os dados do Serviço Geológico dos EUA (USGS).
No entanto, nas últimas semanas foram detectados seis terremotos em torno do vulcão, indicando que algumas atividades estão ocorrendo. Apesar desses dados, a USGS afirmou que não é necessário criar alarde, pois a possibilidade de uma erupção permanece baixa. Mas, o órgão revelou que estão monitorando com mais detalhes essas atividades, para entenderem a causa dos recentes tremores.
Quais os riscos do Monte Adams entrar em erupção?
O Monte Adams possui um histórico de erupções vulcânicas, o que indica que ele é capaz de entrar em atividade novamente. Embora não haja evidências de uma erupção iminente, o vulcão apresenta alguns sinais de atividade interna, como pequenos terremotos e emissões de gases vulcânicos. Lembrando que, os vulcões são sistemas complexos e imprevisíveis, e é difícil prever com exatidão quando e como uma erupção ocorrerá.
Se houver uma erupção, a lava poderia destruir florestas, casas e infraestrutura, além de liberar gases quentes, cinzas e fragmentos de rocha que poderiam causar incêndios e soterramento de áreas. A queda de cinzas vulcânicas poderia contaminar fontes de água, causar problemas respiratórios e interromper o tráfego aéreo.
O que os cientistas estão fazendo?
Vulcanologistas monitoram constantemente a atividade do Monte Adams e de outros vulcões da região. Eles utilizam diversas ferramentas, como sismógrafos, GPS e câmeras, para detectar qualquer sinal de aumento da atividade vulcânica. Além disso, são desenvolvidos modelos para simular as possíveis consequências de uma erupção, a fim de auxiliar na elaboração de planos de emergência.