O Candida auris, também conhecido por C. auris, é um fungo emergente que tem gerado grande preocupação na comunidade médica mundial. Sua resistência a medicamentos antifúngicos e sua capacidade de se espalhar em ambientes hospitalares o tornam um patógeno de difícil controle.
Por isso, os cientistas estão preocupados com o aumento do número desse fungo, no qual foi impulsionado pela pandemia de Covid-19, mas principalmente pelo aquecimento global, pois esses microrganismos apresentam uma resistência ao calor e conseguem sobreviver a temperaturas cada vez mais altas. A pandemia está relacionada no sistema imunológico e nas estruturas de saúde.
Quais são os riscos do fungo C. auris?
O C. auris é um tipo de levedura, um fungo unicelular, que normalmente vive no ambiente. No entanto, algumas cepas podem causar infecções em humanos, principalmente em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos. Muitas cepas de C. auris são resistentes a três das principais classes de medicamentos antifúngicos, dificultando o tratamento.
O fungo pode persistir em superfícies e equipamentos médicos, facilitando sua disseminação entre pacientes. Os sintomas são febre, calafrios, dor, fadiga e dificuldade para respirar. Em casos mais graves, a infecção pode se disseminar para a corrente sanguínea e causar infecções em órgãos como o coração e os rins.
Como prevenir a infecção por C. auris?
- Higiene das mãos: Lavar as mãos com frequência é a medida mais importante para prevenir a disseminação de qualquer tipo de infecção, incluindo a causada pelo C. auris.
- Limpeza e desinfecção: A limpeza e a desinfecção rigorosas de superfícies e equipamentos médicos são essenciais para prevenir a disseminação do fungo.
- Isolamento de pacientes infectados: Pacientes com infecção confirmada ou suspeita de C. auris devem ser isolados para evitar a transmissão para outros pacientes.
- Controle de infecção: Os hospitais devem ter programas de controle de infecção eficazes para prevenir a disseminação do C. auris.