Em referência ao personagem da Marvel, que ao sentir raiva se transforma no Hulk, o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) ganhou esse apelido por ser responsável por caracterizar comportamentos agressivos e descontrolados ou violência exacerbada em algumas situações, sem que a pessoa tenha controle. Essa condição psiquiátrica se caracteriza por episódios recorrentes de explosões descontroladas de raiva ou agressividade intensa, desproporcionais à situação que as desencadeia.
Pessoas que sofrem com Síndrome do Hulk possuem dificuldade de controlar seus impulsos agressivos durante esses episódios e podem ser agressivas, tanto verbalmente (gritos, insultos) quanto fisicamente, causando danos a si mesmo ou aos outros. As explosões de raiva acontecem de forma súbita e inesperada, muitas vezes sem um motivo aparente.
Entenda melhor o que é a Síndrome do Hulk
Apesar do nome, o apelido não é uma metáfora e TEI é uma condição real e séria. Mesmo com estudos avançados, as causas do TEI ainda não são totalmente compreendidas, mas podem envolver fatores genéticos, neurobiológicos e ambientais. Essa síndrome pode ser tratada e tem resultados positivos com terapias comportamentais, medicamentos e, em alguns casos, uma combinação de ambos.
O diagnóstico do TEI é feito por um profissional de saúde mental, geralmente um psiquiatra, com base em uma avaliação completa do indivíduo. Não existem exames específicos para confirmar o TEI, como um exame de sangue ou imagem. O diagnóstico se baseia em critérios clínicos e na história do paciente.
Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas compatíveis com o TEI, é fundamental buscar ajuda de um profissional de saúde mental. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem melhorar significativamente a qualidade de vida da pessoa.