Desde pequenos, aprendemos a desenhar o Sol da cor amarela, com tons laranjas, pois é assim que enxergamos. Além disso, essa estrela que é fundamental para a nossa existência também é retratada em livros e artigos científicos como uma enorme bola de fogo alaranjada. No entanto, essa não é a sua verdadeira cor e entender esse fenômeno pode ser um pouco complexo.
O primeiro ponto é que, a nossa atmosfera age como um filtro, espalhando a luz azul e violeta mais do que as outras cores. Isso faz com que a luz que chega aos nossos olhos seja mais rica em tons de vermelho, laranja e amarelo, dando a impressão de que o Sol é amarelo.
Mas afinal, qual é a cor do Sol?
Para ter sua função, o Sol emite uma ampla gama de comprimentos de onda (ou cores) e, quando ele atinge picos que podem alcançar 5.780 Kelvin (aproximadamente 5.500°C), isso faz com que ele altere sua cor. Para entender melhor, esses picos de comprimento de ondas ocorrem em todas as estrelas, sendo o determinante para definir suas cores.
As estrelas mais frias aparecem vermelhas, enquanto as mais quentes, são azuis, podendo ter tons laranja, amarelas e brancas no meio. Com o Sol, o espectro na verdade atinge o pico em um comprimento de onda que normalmente descreveremos como verde.
Mas, se pudéssemos observar o Sol do espaço, sem a interferência da atmosfera, veríamos sua verdadeira cor: o branco. O Sol emite todas as cores do espectro visível, e a combinação de todas elas resulta na cor branca. Assim como outros estudos mostram que, se tivéssemos que definir uma única cor para o Sol, ela estaria mais próxima do verde-azulado. Isso porque a maior parte da energia emitida pelo Sol está concentrada nos comprimentos de onda correspondentes a essas cores.
Porque enxergamos o Sol amarelo?
Assim como dito acima, a cor que enxergamos, com tom forte de amarelo, é por causa da atmosfera da Terra, que espalha a luz azul com mais eficiência do que a luz vermelha. Esse pequeno déficit na luz azul significa que o olho percebe a cor do Sol como amarela.